Durante o inverno, diferentes culturas em todo o mundo celebram diferentes “festividades da luz”.
Nós, o povo judeu, celebramos Hanuká nesse mesmo período. Durante o inverno do hemisfério norte, especialmente entre os meses de novembro e dezembro, várias culturas (re)criaram diferentes festividades associadas ao fogo e à luz, celebrando a mudança gradual dos dias mais curtos do ano, para dar lugar a dias mais longos, a partir do solstício de inverno (21 de dezembro). Todas essas celebrações têm em comum o protagonismo da luz, do fogo (“símbolo” maior do Sol na terra), da celebração familiar em casa e da música.
O que nós, judeus, fizemos? O que sempre fizemos ao longo da história: incorporar o significado e buscar um novo significante. Foi assim que o significado universal da “vitória da luz sobre as trevas” encontrou um significado particular em nosso povo na celebração de Hanuká. E é assim que, nos últimos 2100 anos, o festival da vitória militar dos macabeus lentamente se tornou o festival da luz. Este é um belo exemplo de união humana e diversidade cultural. Da relação do homem com a natureza divina, mas com as particularidades de cada nação e religião caracterizando as suas celebrações.
Confira o novo folheto de Chanucá, disponível em português e espanhol.